terça-feira, 23 de outubro de 2012

O Gago quer falar!!


A disfluência, comumente conhecido como “gagueira”acaba sofrendo preconceito na hora de buscar uma colocação profissional, em uma entrevista de emprego, no ambiente de trabalho ou em seu ambiente de convívio familiar e social.  É comum as pessoas não terem paciência para escutar o gago, interferindo na sua fala ou até mesmo completando o que acredita que o disfluente iria falar. Em se tratando de um distúrbio que não afeta a inteligência nem outras habilidades do indivíduo, a gagueira não deve impedir que a pessoa que gagueja trabalhe, estude e seja bem sucedida profissional e pessoalmente. Como estamos em uma sociedade em que a comunicação verbal fluente é importante e comumente associada à inteligência, competência e domínio em relação a um determinado assunto, uma pessoa disfluente pode ser vista como ansiosa, incompetente e até com problemas emocionais.

“O gago é sempre motivo de piada e brincadeiras e, muitas vezes, não é levado a sério, por causa de dificuldade de fala”, explica Érica Ferraz, fonoaudióloga do Grupo Microsom.

Preconceito – A história é conhecida: os outros alunos na escola fazem brincadeiras, tiram sarro e ficam imitando as crianças e os adolescentes que gaguejam. Estes ficam muito nervosos e acabam gaguejando mais. “Toda pessoa gaga, quando não se sente cobrada, não gagueja”, explica Sílvia Friedman, fonoaudióloga e membro do Comitê de Fluência da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. “Quando estão cantando, falando com crianças pequenas ou com animais de estimação, a gagueira desaparece”.
 
 
 
 
 

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