A disfluência,
comumente conhecido como “gagueira”acaba sofrendo preconceito na hora de buscar
uma colocação profissional, em uma entrevista de emprego, no ambiente de
trabalho ou em seu ambiente de convívio familiar e social. É comum as pessoas não terem paciência para
escutar o gago, interferindo na sua fala ou até mesmo completando o que
acredita que o disfluente iria falar. Em se tratando de um distúrbio que não
afeta a inteligência nem outras habilidades do indivíduo, a gagueira não deve
impedir que a pessoa que gagueja trabalhe, estude e seja bem sucedida
profissional e pessoalmente. Como estamos em uma
sociedade em que a comunicação verbal fluente é importante e comumente
associada à inteligência, competência e domínio em relação a um determinado
assunto, uma pessoa disfluente pode ser vista como ansiosa, incompetente e até
com problemas emocionais.
“O gago é sempre motivo de piada e brincadeiras e, muitas vezes, não é levado a sério, por causa de dificuldade de fala”, explica Érica Ferraz, fonoaudióloga do Grupo Microsom.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1p4EgMuXM9kUtOoQ2uVrz-_4UolKXYsAMutjvKGvtNYLkFS5L1EQWQVcRXADC4jE-qA7Xrr8G9XmE218nJgH_j7hy037oHsoQM3WHwpkqQlSgcFsn_teveCsA5ZlKp9V6E7OFJgpwdgvF/s320/gago.gif)
Preconceito
– A história é conhecida: os outros alunos na escola fazem brincadeiras, tiram
sarro e ficam imitando as crianças e os adolescentes que gaguejam. Estes ficam
muito nervosos e acabam gaguejando mais. “Toda pessoa gaga, quando não se sente
cobrada, não gagueja”, explica Sílvia Friedman, fonoaudióloga e membro do
Comitê de Fluência da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. “Quando estão
cantando, falando com crianças pequenas ou com animais de estimação, a gagueira
desaparece”.
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/mitos_da_gagueira_refletem_desinformacao_sobre_o_problema.html
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